Site Autárquico Loulé

Aquisições mês de novembro

  • ‘Não há dois iguais’, de Javier Sobrino e Catarina Sobral

    ‘Até à última palavra, da última página, mantemo-nos em completo suspense; mas uma coisa é certa: por ali fala-se de afectos, de algo bonito e intenso que toca a todos, em qualquer ponto do globo, em situações diversas e dispersas, antagónicas e até inesperadas. Por ali fala-se de algo comum, partilhado e desejado, uma sensação, um presente, uma dádiva.

    “Não há dois iguais” é muito mais do que um álbum ilustrado, pintalgado de frases enigmáticas e cuja cereja no topo do bolo é o desenlace. Este é um livro-desafio, capaz de nos prender da primeira à última letra, remexendo no nosso dicionário de emoções para encontrar aquilo de que se fala. Então, fechado o livro, descoberto o segredo, identificada a palavra, resta-nos repeti-lo, encontrar-lhe sentidos entre frases e falar dele a quem gostamos de dar… sabendo que não há dois iguais.’

  • ‘Não acordem os pardais’, de Nuno Camarneiro

    ‘As descobertas de uma menina curiosa num sótão cheio de aventuras.

    A Rita é uma menina que não pára quieta e está na idade dos porquês: quer saber onde é que mora o papão, onde dormem os pardais e para onde vão os sonhos quando as pessoas acordam. Os pais, já cansados de um dia inteiro de trabalho, respondem que o papão mora no sótão, que é também onde dormem os pardais e os sonhos vão depois de as pessoas acordarem. E não é que a Rita vai ao sótão, trava conhecimento com o Papão – que, afinal, é um medricas –, vê as festas que os pardais fazem todas as noites e encontra caixas e caixas com sonhos guardados? Agora são os pais que não querem acreditar.’

  • ‘A Guitarrinha e o álbum de recordações’, de Cristina Viegas e Joaquim Martins

    ‘Esta é a história de uma guitarra que fala e que sente como as pessoas, que procura ser um êxito e que vai sê-lo, sai de casa da mãe e vai tocar nos melhores palcos do mundo. No entanto, o sucesso não dura para sempre.’

  • ‘A minha mãe é a melhor do mundo’, de Maria João Lopo de Carvalho e Helena Nogueira

    ‘Cansado da mãe que tem, e que muitas vezes não o deixa fazer o que quer, o Gil decide ir à Loja de Mães à procura de uma que lhe torne a vida mais fácil. Mas nenhuma lhe agrada. De regresso a casa, o Gil não encontra a mãe, que, entretanto, foi à procura de outro filho. Como acabará esta história? Um conto divertido e sério ao mesmo tempo, que fará as crianças rir e pensar.’

  • ‘À tua volta - as energias renováveis’, de Joana Estima Coelho da Rocha

    ‘Sabias que podes obter energia através do Sol, do vento, das ondas do mar ou do calor proveniente do interior do planeta? É o que a Matilde, a Mariana, o Bento e o Tomás vão descobrir com a ajuda da dona Inês, a velhinha mais simpática que eles conhecem, do senhor Jaime e da professora Beatriz. Estes quatro amigos vão aprender a utilizar um compostor, a transformar girassóis em combustível para camionetas e a modificar pequenos aspetos em casas para poupar energia e torná-las mais confortáveis.’

  • ‘Um menino chamado Zeca’, de José Jorge Letria e Miguel Gabriel

    ‘Neste livro, José Jorge Letria, um dos companheiros do cantor antes do 25 de Abril, conta aos mais novos como foi a vida do homem que escreveu e cantou «Grândola, Vila Morena». Juntamente com outros, José Jorge Letria cantou esta canção com Zeca, pela primeira vez, em Santiago de Compostela. «Grândola, Vila Morena», que viria a ser uma das senhas musicais da Revolução, foi também cantada pelo autor e por Zeca Afonso em 29 de Março de 1974, no coliseu dos Recreios. Ouvir José Afonso, Zeca, é a melhor homenagem que lhe podemos prestar, hoje e sempre. Um Menino Chamado Zeca é uma história poética sobre um grande músico-poeta, que pode ser lida por crianças e adultos, se possível com as suas canções em fundo. A importância da obra de Zeca Afonso vai muito além da intervenção política. As canções que escreveu são uma parcela importante da cultura portuguesa do século XX. Tudo isso é dito neste livro, com as palavras do afeto e da poesia partilhada. Porque Zeca continua a cantar para todos nós, como só ele sabe.’

  • ‘Uma História concisa de Portugal’, de Maria Cândida Proença

    ‘Um livro que nos desperta o interesse pela História do nosso país e estimula para leituras futuras.

    «Conscientes da importância do conhecimento das nossas origens e do nosso desenvolvimento enquanto povo independente que, conservando as mais antigas e estáveis fronteiras da Europa teve períodos de esplendor e conseguiu ultrapassar crises mais ou menos profundas e dificuldades diversas, procurámos narrar uma história de Portugal que possa ser facilmente consultada pelos estudantes e por todos os que, não sendo especialistas, se interessam pela forma como temos evoluído como nação e pelos fenómenos que têm constituído as alavancas do devir histórico do nosso país.»’

  • ‘Pura vida’, de José Maria Mandiluce

    ‘Ariadna tem 27 anos, vive em Nova Iorque e trabalha na ONU. Está cansada da rotina do trabalho, da solidão da cidade e de um namoro sem surpresas. O seu desejo de aventura leva-a a pedir transferência para a Costa Rica. Longe das burocracias da grande metrópole e perante um exótico cenário de selvas, vulcões, e praias paradisíacas, Ariadna não tarda a libertar-se de tudo o que a oprimia e a entregar-se ao puro prazer de viver. E vai ser nesta sua viagem de descoberta de mundos desconhecidos e prazeres escondidos que conhece Jonás, um homem encantador e puro, de sorriso fácil e espírito livre. O romance que vivem é demolidor. Ambos sabem que as suas vidas nunca mais serão iguais. Mas qual o preço de uma paixão entre duas pessoas oriundas de mundos tão diferentes? O que e quem será sacrificado em nome daquele amor? Ariadna não tardará a perceber que nada a preparou para as experiências que vai viver… "Pura Vida" é um romance sobre aquilo com que todos sonham mas poucos se atrevem a fazer: a rutura com as convenções, a concretização de sonhos e a vida no limite. É também uma reflexão sobre as contradições, perigos e riquezas do mundo multicultural em que vivemos.’

  • ‘Um rasto de alfazema’, de Filomena Marona Beja

    ‘Filipe Rolizo crescera a respirar os ares de cidade, mas conservara as lembranças da Quinta da Zamboeira, antiga propriedade da família. E as memórias dos aromas campestres, de um rio a correr para o Tejo, da vastidão da charneca e dos cavalos lusitanos, que sempre amara. Distraidamente, o rapaz vai crescendo, amadurece, faz-se homem. Surge, então, Ana Isabel e, anos depois, Isabelinha.

     Quando menos esperava, veio a crise, trazendo com ela o divórcio e o desemprego e também as perplexidades da vida. Rupturas. Mas também novos amigos, novas relações, Teresa e Ruben, que se aproximam arriscando amor. Como os balões, ao longe, subindo no horizonte e deixando-se ir para onde os empurra o vento. Será Filipe Rolizo capaz de voar em sentido inverso?’

  • ‘O dilema’, de Agatha Christie

    ‘O roubo de um rubi e um cadáver escondido num baú… dois casos clássicos que exigem a perícia das celulazinhas cinzentas de Hercule Poirot.

     Mas os mistérios de O Dilema não ficam por aqui.

     Há um amor não correspondido, outro reencontrado, uma caça ao tesouro e uma tragédia num safari em África. Entre segredos, chantagem e vingança, a Rainha do Crime apresenta-nos nove enigmas aparentemente insolúveis... para mentes comuns.

    O Dilema (While the Light Lasts) foi originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1997.’

  • ‘A lição de anatomia’, de Philip Roth

    ‘A Lição de Anatomia" é uma excelente comédia sobre a doença e contém algumas das cenas mais divertidas, e também das mais virulentas, de toda a obra ficcional de Roth. Aos quarenta anos, o escritor Nathan Zuckerman é acometido de um mal misterioso – uma simples dor, que começa no pescoço e nos ombros, invade o tórax e toma conta do espírito. Zuckerman, que vivia para o seu trabalho, não consegue escrever uma única linha. Agora, o seu trabalho consiste em arrastar-se de médico em médico, mas nenhum descobre a causa da dor e ninguém consegue mitigá-la. Zuckerman começa a pensar na hipótese de a dor ser causada pelos livros que escreve. E enquanto pensa, a sua dependência dos analgésicos estende-se à vodca e à marijuana.’

  • ‘Caderno de memórias coloniais’, de Isabela Figueiredo

    «Há livros de memórias que parecem ter som. E Isabela Figueiredo consegue-o perfeitamente, nestes curtos textos (nascidos no blogue Mundo Perfeito) onde nos fala da sua experiência em África, do racismo praticado pelo pai, do sentimento de ódio que isso lhe recalcou, da descoberta da sexualidade ou do sentimento de se sentir num “mundo de ninguém” ao entrar em Portugal. A linguagem é crua – “as pretas tinham a cona larga, diziam as mulheres dos brancos, ao Domingo à tarde, todas em conversa íntima debaixo do cajueiro largo” – e não há subterfúgios para descrever os dias de então: “o negro estava debaixo de tudo. Não tinha direitos. Teria o de caridade, se o merecesse” (…) Isabel levou anos até escrever o que a atormentava, até assumir esta catarse (…) E só o fez depois da morte do pai. Um livro que é um murro no estômago.»

  • ‘Do outro lado do mar’, de João Pedro Marques

    ‘Tudo começa na Primavera de 1833. Profundamente abalado por um desgosto de amor, o doutor Vasco Lacerda decide abandonar Lisboa para tentar curar o coração ao sol de uma nova vida, nos trópicos. Contudo, no decurso da sua viagem, vê-se arrastado, contra vontade, para o mundo da escravatura e toma contacto directo com realidades de que já ouvira falar, mas que nunca tinha sentido e percebido na sua verdadeira natureza. E trava, também, conhecimento com a gente que, para o melhor e o pior, povoa esse bárbaro mundo: Tarquínio Torcato, o cruel negreiro; Gaspar, o negro que odeia negros; Sara, a escrava que acende o desejo em todos os homens; Quisama, a pretinha que tudo quer aprender; Januário Paraíso, o velho cocheiro que canta canções de amor; e muitos outros e outras que enchem de afectos e de vida um universo de horrível desumanidade. "Do Outro Lado do Mar" leva-nos numa viagem emocionante por esse universo, dos sertões de Angola às fazendas do Brasil, do ventre do navio negreiro à fábrica de açúcar, e mostra-nos como mesmo nos sítios mais improváveis e nas situações mais extremas podem nascer e crescer a solidariedade, a abnegação e fortíssimas relações de amor.’

  • ‘Dicionário de erros frequentes da língua’, de Manuel Monteiro

    ‘Um livro que é um dicionário de todas as perguntas mais frequentes da língua portuguesa, a maior parte das quais não encontra resposta em gramáticas nem em qualquer livro que diga respeito à língua oficial de nove países e falada por mais de 220 milhões de pessoas.’

  • ‘Grey’, de E. L. James

    ‘Veja o mundo de As Cinquenta Sombras de Grey, como se fosse pela primeira vez, através dos olhos de Christian Grey.

     E.L. James oferece-nos uma nova perspectiva da história de amor que enfeitiçou milhares de leitores em todo o mundo, agora narrada pelo próprio Christian, que nos dá a conhecer os seus pensamentos e sonhos.

     Christian Grey quer exercer um controlo férreo sobre todas as coisas, o seu universo é meticuloso, disciplinado e profundamente vazio - até ao dia em que Anastasia Steele dá um trambolhão no seu escritório, numa confusão de pernas bem torneadas e revoltos cabelos castanhos. Ele bem tenta esquecer que a conheceu, mas em vez disso é invadido por um turbilhão de emoções que não consegue compreender… e ao qual é incapaz de resistir. Ao contrário de todas as mulheres que conheceu antes, a tímida Ana parece conseguir vê-lo como ele realmente é - um coração frio e ferido que a faceta de génio dos negócios e o estilo de playboy não conseguem esconder.

     Será que possuir Ana será suficiente para que Christian se livre dos horrores de infância que ainda hoje o perseguem, noite após noite? Ou será que os seus negros desejos sexuais, a sua obsessão pelo controlo, e o ódio contra si mesmo que lhe preenchem a alma vão afastar Ana e destruir para sempre a frágil esperança que ela lhe oferece?’

  • ‘Talvez Esther’, de Katja Petrowskaja

    ‘Uma história dos anos mais negros do século XX através do destino de cada um dos membros de uma família estilhaçada.

     Katja Petrowskaja cresceu no seio de uma família judia de Kiev, na Ucrânia, nos anos 1970. Da sua infância ficou-lhe um estranho sentimento de falta. O que é que não terá sido dito à mesa das refeições em família? Em que reentrâncias da História terão ficado retidos os seus antepassados, cujos nomes não se pronunciavam? Talvez Esther é o resultado dessa procura das origens. Ficaremos a saber que um tio-bisavô - autor de um atentado contra um embaixador alemão - poderá ter desencadeado a Segunda Guerra Mundial; que um avô prisioneiro de guerra reapareceu 40 anos mais tarde; ou que uma bisavó, que talvez se chamasse Esther, em Kiev, em 1941, se dirigiu sozinha à ravina de Babi Yar, onde os ocupantes nazis eliminaram em massa todos os habitantes judeus da cidade, atirando-os das alturas, para não gastarem munições.

     Através do destino estilhaçado de cada uma das suas personagens - que se desenrola entre Kiev, Mauthausen, Varsóvia e Auschwitz -, Petrowskaja traça os contornos de uma Mitteleuropa desaparecida e faz uma história do século XX, em que se alternam o claro e o obscuro, a força e a fragilidade, a glória e a derrota.’

  • ‘KL – A história dos campos de concentração nazis’, de Nikolaus Wachsmann

    ‘KL, Konzentrationslager, designa o sistema dos campos de concentração nazis. É também o título da primeira história geral desta realidade trágica que importa conhecer.

     Nesta notável obra de referência histórica, Nikolaus Wachsmann oferece o primeiro relato, sem precedentes, dos campos de concentração nazis, desde a sua concepção, em 1933, até ao seu encerramento, na primavera de 1945.

     O Terceiro Reich é o período mais estudado da História, e no entanto faltava até agora escrever uma história geral do amplo sistema de campos de concentração, bem como das experiências quotidianas dos seus habitantes - perpetradores, vítimas, e todos aqueles que viviam naquela área que Primo Levi designou como «zona cinzenta».

    Com KL - Uma História dos Campos de Concentração Nazis Wachsmann preenche esta lacuna evidente no nosso entendimento do passado. Ele não sintetiza apenas o trabalho académico de uma geração, uma parte importante do qual desconhecida até agora fora da Alemanha, como também faz revelações surpreendentes, baseadas em muitos anos de pesquisa arquivística, sobre o funcionamento e a extensão do sistema de campos. Ao examinar, em detalhe, a vida e a morte dentro dos campos, e ao adoptar uma abordagem mais panorâmica para mostrar que o sistema era moldado pela evolução das várias forças políticas, legais, sociais, económicas e militares, Wachsmann produz uma imagem unificada do regime nazi e dos seus campos de concentração nunca antes vista.

     Uma obra de grande ambição e importância, KL está destinada a tornar-se um clássico da história do século XX.’

  • ‘Assim foi Auschwitz’, de Primo Levi, com Leonardo De Benedetti

    ‘Chocante pela objectividade e detalhe, tocante pela precoce e indignada lucidez, é um testemunho extraordinário de uma das vozes mais relevantes da antologia de memórias sobre a Segunda Guerra Mundial. Aborda a experiência colectiva do Holocausto, compondo um mosaico de memórias e reflexões de inestimável valor histórico e humano, tão relevantes hoje, 70 anos volvidos sobre o fim da Guerra, como no tempo em que foram escritos.’

  • ‘A minha boca parece um deserto’ de Jorge Serafim e de José Francisco

    ‘A minha boca parece um deserto gira “em torno da escassez da água”: “Um a família, uma comunidade desespera quando o céu se mantém azul. Azul doente, dizem. Sinal de que as nuvens não aparecem carregadas daquela cor que anuncia chuva do céu e vida da terra. Só as mulheres desta histórica, avó, filha e neta, mantêm acesa a esperança num novo tempo, num novo céu. Encolhem resignações e tratam o dia a dia como um dia qualquer”.’

  • ‘As incríveis criaturas do mar: gigantes”

    ‘Mergulha no mar azul e explora as suas profundezas para conheceres algumas das criaturas mais extraordinárias do oceano!

     Páginas desdobráveis que se abrem para revelar as mais espantosas criaturas marinhas de sempre!

     Ilustrações impressionantes que dão vida aos animais marinhos e estimulam as crianças a aprender sobre a vida dos animais nos seus habitats naturais.

     Mapas simples e ilustrados que mostram onde vivem os animais no mundo e caixas informativas sobre os animais.’

  • ‘O tempo do gigante’, de Manuel Marsol e Carmen Chica

    ‘Aqui nunca acontece nada. Passa um mosquito, talvez… mas mais nada. Esperem! Um dia aconteceu algo: passou uma vaca a voar. Mas afinal não aconteceu nada. Nada de nada. E está-se bem assim…

    Um livro que nos fala da passagem do tempo, da memória, das pequenas coisas que acontecem à nossa volta sem que, muitas vezes, demos conta delas.’

  • ‘Contos da mata dos medos’, de Álvaro Magalhães

    ‘Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade III.

    Esta mata dos medos que fica ali junto ao mar, entre Almada e Sesimbra, é povoada por bichos que falam, e que, como nós, têm as suas vidas, as suas crenças, as suas ambições, os seus medos. Medo de que o mar ali chegue, pois isso no passado acontecera, como julga o coelho. História em que a toupeira, mais instruída, não acredita, pois isso não vem nos livros. Ambição de possuir um milhar de sementes, como o chapim, pássaro avarento, a quem faltam já só 679 bagas (mas como em todos há um lado bom, este chapim, sem o saber, sonâmbulo distribui de noite o que angariou de dia e nunca mais chega ao almejado número). A vontade de liberdade da lagarta, que estava farta de andar sempre em fila com as outras lagartas e se torna amiga de um ouriço. Uma lagarta que adora comer livros de poesia. Para o ouriço, a maior felicidade é o descanso e o seu lema, "Quando não se faz nada, nunca se deixa nada por fazer".

    Álvaro Magalhães, o autor do texto, já foi premiado com o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, tal como Cristina Valadas, autora das ilustrações.’

  • ‘A visita de urso pequeno’, de Else Holmelund Minarik e Maurice Sendak

    ‘A visita de Urso Pequeno insere-se na série de seis volumes protagonizados por uma família de ursos humanizados, cujas histórias, com milhões de exemplares vendidos, foram, em 1995, também adaptadas para a televisão. Depois de Urso Pequeno e Um beijo para Urso Pequeno, segue-se agora mais um título de Else Holmelund Minarik, ilustrado por Maurice Sendak, que retrata o dia em que o amistoso protagonista vai visitar a Avó e o Avô Urso e ouvir as suas histórias. O tom coloquial e a espontaneidade dos diálogos, a inocência e as boas maneiras de Urso Pequeno, juntamente com a cumplicidade dos avós, são aspetos essenciais deste texto, que destila ternura e empatia. A este título seguir-se-ão mais dois, complementando-se assim esta série, cuja leitura pode ser feita independentemente da ordem de saída dos respetivos livros.’

  • ‘Lugar para altos e baixos’, de Maria Teresa Maia Gonzalez e Raquel Pinheiro

    ‘O Rodrigo chegou triste da escola, no primeiro dia de aulas. Tinham-se rido dele por ser o mais baixo da sua turma... Então, a mãe teve uma conversa inesquecível com ele, mostrando-lhe que o que conta mais é o tamanho do CORAÇÃO, que precisa de ser grande para acolher todos os AMIGOS.

    Foi assim que o Rodrigo aprendeu a lição mais importante sobre a VIDA, onde há sempre lugar para altos... e baixos!’

  • ‘A mamã e eu na cozinha’

    ‘Este livro é a forma ideal para suscitar o interesse das crianças pelo maravilhoso mundo da culinária.

    Vão aprender a preparar, confecionar e apresentar alimentos - com a ajuda da mamã.

    A Mamã & Eu Na Cozinha é uma combinação de receitas saudáveis, factos fantásticos sobre os alimentos e atividades divertidas.

    Vão descobrir o que está dentro de um ovo, onde se cultivam os legumes, como é feita a farinha e muito mais.’

  • ‘O ciclo da lã’, de Cristina Quental, Mariana Magalhães e Sandra Serra

    ‘O inverno chegou e os alunos da professora Tita vestem agasalhos quentinhos de lã, para não passarem frio durante as aulas. Mas como é que a lã retirada das ovelhas que pastam nos campos se transforma nos fios com que se tricotam os agasalhos que usamos para aquecer o corpo? Junta-te à turma de professora Tita e vem saber como se faz a tosquia das ovelhas e que processos atravessa o pelo desses animais até chegar às nossas mãos sob a forma de camisolas, gorros, cachecóis e luvas. No final do livro, diverte-te com a lengalenga, a canção e a peça de teatro.’

  • ‘Delphie e o baile de máscaras’, de Darcey Bussell

    ‘Delphie está mesmo entusiasmada com o espectáculo de fim de ano, é a grande oportunidade para ela brilhar! Mas, enquanto espera nos bastidores, Delphie é chamada ao mundo mágico de Enchantia. Conseguirá ela chegar a tempo de salvar o baile de máscaras?’

  • ‘A bruxa Cartuxa nas pistas da neve’ de Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada e Carlos Marques

    A Bruxa Cartuxa e o Primo Eco resolveram ir passar férias na neve. Partiram entusiasmadíssimos com a ideia de descansarem e de se divertirem. Mas quando aterraram na montanha, oh!, não! Estava lá a irmã mais nova da Cartuxa que tem um feitio infernal. Pouco depois já todos se tinham envolvido na maior das confusões.’

  • ‘A bruxa Cartuxa em busca do primo Eco’, de Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada e Carlos Marques

    ‘Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura3º Ano de Escolaridade Leitura Orientada O primo Eco tinha-se metido em grandes trapalhadas e por isso quis ir com a Cartuxa para a floresta. O problema é que os inimigos acabaram por saber onde ele estava e resolveram persegui-lo. O Eco entrou em pânico, fugiu com a ajuda do gato Riscato e como não disse à Cartuxa para onde ia, deixou-a em grande aflição.’

  • ‘Água - descobre a ciência através de factos curiosos e divertidos’, de Gerry Bailey, Steve Way e Steve Boulter’

    ‘Em Água vais ficar a saber como são as nuvens; de onde vêm os rios; o que são as ondas e como se formam; quem foi e o que fez Edmund Halley; que animais vivem debaixo de água... E, finalmente, encontrarás algumas perguntas a que, de certeza, vais responder com facilidade.’

  • ‘Energia - descobre a ciência através de factos curiosos e divertidos’, de Gerry Bailey, Steve Way e Steve Boulter

    ‘Em Energia vais aprender como podes obter potência da melhor maneira e como aplicá-la; o que são os painéis solares; como são os novos moinhos de vento... E, finalmente, encontrarás algumas perguntas a que, de certeza, vais responder com facilidade!’

  • ‘Espaço - descobre a ciência através de factos curiosos e divertidos’, de Gerry Bailey, Steve Way e Steve Boulter

    ‘Em Espaço vais aprender o que é a Via Láctea; o nome dos planetas e quais têm agua, como é e para que serve o Sol; como são as naves de lançamento e os transbordadores, o fato espacial, os foguetes e os carros lunares... E, finalmente, encontrarás algumas perguntas a que, de certeza, vais responder com facilidade!’

  • ‘Luz e Cor - descobre a ciência através de factos curiosos e divertidos’, de Steve Way e Gerry Bailey

    ‘Em Luz e Cor vais aprender onde podes encontrar luz; qual é a fonte luminosa mais potente; porque é que temos noite e dia; quem foram Isaac Newton e Thomas Edison... E, finalmente, encontrarás algumas perguntas a que, de certeza, vais responder com facilidade. Esta colecção ajudará as crianças entre os 6 e os 8 anos a estabelecer interessantes relações, enquanto vão descobrindo que as coisas funcionam graças à ciência.’

  • ‘Clima - descobre a ciência através de factos curiosos e divertidos’, de Felicia Law, Steve Way e Steve Boulter

    ‘Em Clima verás porque é que às vezes está Sol; e outras vezes chove; como surgem os ciclones e os tornados; como funcionam os novos satélites metereológicos; quem sobrevivia às glaciações... E, finalmente, encontrarás algumas perguntas a que, de certeza, vais responder com facilidade!’

  • ‘10:04’, de Ben Lerner

    ‘10:04 é a hora em que um relâmpago atinge a torre do relógio e permite a Marty McFly voltar a 1985 em Regresso ao Futuro - filme crucial da juventude de Ben, o narrador do romance 10:04.

    Já adulto, Ben vê o seu mundo tornar-se irreconhecível. O seu primeiro romance foi aclamado pela crítica e o segundo, ainda por escrever, é já alvo da cobiça de várias editoras. Simultaneamente, numa consulta médica de rotina, é-lhe diagnosticada uma doença cardíaca potencialmente fatal. A sua melhor amiga, Alex, tem 36 anos e quer engravidar usando o esperma dele. E Alena, que cria a sua arte a partir de obras inutilizadas, entra e sai da sua vida num ciclo demasiado subtil para constituir uma relação. Numa Nova Iorque sob a ameaça do furacão Irene e em convulsão social, Ben debate-se com a circularidade do tempo, a perspetiva de ser pai e a sua própria mortalidade.

    Ben Lerner, cuja obra tem sido elogiada por autores como Jonathan Franzen ("inteligente, original em tudo o que escreve") ou Paul Auster ("absolutamente fascinante"), é exemplar na sua introspeção pós-moderna. 10:04 é uma visita guiada ao seu impressionante microcosmos literário.’

  • ‘Mais do que sedução’, de Cheryl Holt

    ‘Stephen achou ter atingido o ponto mais baixo da sua vida quando a guerra o deixou inválido. Descobriu que estava errado quando a irmã o deixa aos cuidados encantadora Mrs. Anne Smythe. No entanto, enquanto as águas curativas fazem a sua magia, o mesmo acontece à viúva Smythe. Por baixo do seu exterior impávido encontra-se uma mulher fascinante: calorosa, espirituosa e refrescantemente aberta à experimentação sensual. Porém, quando o prazer se transforma em amor proibido, poderão eles podem enganar as forças que querem afastá-los? As Termas e o Empório de Banhos para Senhoras de Mrs Anne Smythe é um paraíso para as mulheres elegantes que acreditam que as águas têm propriedades afrodisíacas. No entanto, a séria proprietária nunca pensa em testar essa teoria - até o capitão Stephen Chamberlin, gravemente ferido, ser deixado à sua porta. Cada minuto que o herói de guerra passa sob o seu teto é motivo de escândalo. Não tarda muito para que ela descubra que ter um homem assim à sua mercê a desperta de maneiras que nunca tinha pensado possíveis, à medida que as suas sessões «terapêuticas» nas nascentes de água quente se transformam em encontros picantes que Anne gostaria que nunca terminassem...’

  • ‘Jihadismo global - das palavras aos actos’, de Felipe Manuel Pathe Duarte

    ‘Este livro porá em causa as premissas que levaram a estas conclusões.A violência armada em nome do Jihadismo nãoé necessariamente uma manifestação violenta do Islão. Aliás, no que se reivindica há propósitos políticos e fórmulas seculares bem delineados. Para o comprimento dos objetivos está uma aplicação eficiente e instrumental da violência armada. Tudo isto é fruto de uma estratégia racional e de longo prazo. No fundo, trata-se de um livro sobre o pensamento estratégico do jihadismo global. E o objetivo foi ler o movimento para além das suas óbvias manifestações.’

  • ‘Portugal na Grande Guerra: postais ilustrados’, de António Ventura

    ‘Portugal entrou oficialmente na Grande Guerra em 1916. No entanto, os primeiros combates com o adversário haviam começado em África, em 1914.

     Neste ano, surgiram em Portugal os primeiros postais ilustrados alusivos às expedições portuguesas a Angola e Moçambique, e à guerra em geral, de cariz patriótico e de solidariedade com os Aliados. Ao longo do conflito, a participação portuguesa continuou a ser tema de inúmeros postais, tanto de produção nacional como de outros países aliados.

     As colecções de postais aqui representadas dão a conhecer um universo sugestivo, onde a tragédia se mistura com o humor, a ingenuidade e o heroísmo.     ‘

  • ‘O Regicídio, o 5 de Outubro de 1910, a I República Portuguesa e a Intervenção Anarquista’, de Júlio Carrapato

    ‘E se o regicídio de 1908 tivesse sido levado avante por anarquistas e não por republicanos? E se o 5 de Outubro de 1910 também tiver, no essencial, sido feito por anarquistas intervencionistas que prescindiram da orientação de chefes republicanos prematuramente desactivados como Miguel Bombarda ou Cândido dos Reis? E se, uma vez implantada a República, as suas principais vítimas tiverem sido os anarquistas e os trabalhadores perseguidos e não os monárquicos ou os católicos que, sob o disfarce ideológico, faziam parte ao fim e ao cabo da mesma classe burguesa que os republicanos? E se um dos maiores inimigos dos anarquistas tiver sido um republicano "de esquerda", Afonso Costa, chefe do Partido Democrático e cognominado "o Racha-Sindicalistas"? E se, em resposta à repressão brutal da greve geral de 1918 e da ocupação de terras no Alentejo, o homem que matou Sidónio Pais também tiver sido um anarquista, como aliás os restantes companheiros envolvidos no movimento? E se, já implantado o regime fascista, o único movimento proletário que se lhe opôs – o 18 de Janeiro de 1934 – também tiver sido de matriz e inspiração e anarco-sindicalistas, aliás como o atentado de 1937 contra Salazar? E se, enfim, a nível peninsular, tanto português quanto espanhol, aquilo que é autenticamente ibérico e revolucionário for o anarquismo e, muito especialmente, o anarco-sindicalismo?’

  • ‘Arquipélago de Vozes’, de Manuel dos Santos Serra

    “’Arquipélago de Vozes’ distingue-se pela heterogeneidade de temas. As suas páginas versam várias temáticas e espelham as impressões e a alma do poeta. Pode, assim, definir-se como uma obra impressionista, uma visão da vida e do mundo guiada pela perceção, sensação e sentimentos do autor.”

  • ‘Pontos com vista’, de António Laginha

    Excerto do prefácio assinado por Jorge Listopad:

    “Tive o seguinte sonho: vivo feliz no deserto feliz, onde ninguém pede prefácios ou posfácios, não sou obrigado a redigir crítica sobre autores ou actores vivos, não dou conta de nenhuma contemporaneidade, não transformo os acontecimentos em acontecidos...Contava o esquisito sonho (que era ainda mais complicado) à companheira quando toca o telefone e o Laginha está pedir-me o que o sonho proibira. Com António Laginha, porém, a música toca diferente. Sabe voar no trapézio. Sabe agarrar a verdade à qual Lisboa não está habituada. É a excepção. É excepção em vários aspectos: enumero alguns...”

  • ‘Agostinho Neto e a libertação de Angola: 1949-1974: arquivos da PIDE-DGS’

    ‘Com esta obra monumental, a Fundação Dr. António Agostinho Neto de Luanda coloca à disposição do público toda a documentação reunida pela polícia secreta portuguesa na perseguição constante que moveu ao militante nacionalista e dirigente angolano, Agostinho Neto, que conduziu o país à independência e se tornou o seu primeiro presidente da República. Daí a riqueza histórica excepcional destes cerca de 6000 documentos todos reproduzidos e publicados em fac-simile, abrangendo o período 1945-1975. Cremos não errar dizendo que é a primeira vez que um processo político é reproduzido integralmente, sobretudo com uma semelhante extensão e importância histórica. Eugénia Neto e Irene Neto, coordenadoras da edição, dotaram a edição de outros documentos, separando a apresentação dos fac-simile ano a ano por um resumo dos principais acontecimentos do período, ilustrado de fotografias (constituindo na totalidade um álbum fotográfico imenso), acrescido de mapas, cronologias e índices, tornando esta obra um documento de alta importância no meio cultural angolano e internacional.

    Todavia, destaca-se, entre estes elementos complementares da edição, sobretudo o estudo biográfico que surge em introdução, da autoria de São Vicente, intitulado “Agostinho Neto e a Liderança da Luta pela Independência de Angola 1945-1975”, que ocupa as páginas 7 a 474. De modo sereno e objectivo, interpreta, apoiando-se nos documentos, o papel desempenhado por Agostinho Neto de modo cronológico, ao logo dessa trintena de anos cheia de lutas e de acontecimentos decisivos, por vezes trágicos, que exigiram escolhas ou criaram clivagens. Aí tem lugar a salvaguarda que Eugénia Neto, muito precaucionosamente, insere na Apresentação desta obra, uma vez que esta se refere à história recente: «o objectivo da sua publicação não será o de interferir de forma traumática na vida das pessoas mas de nos apropriarmos da nossa história e trazê-la ao conhecimento das novas gerações».

    Ao percorrer-se esta sucessão de relatórios de denúncia – o primeiro documento é um relatório-denúncia da Legião Portuguesa de Coimbra de 11.07.1949 – de pedidos secretos de informação, de correspondência apreendida ou enviada, autos, mandados de prisão, processos, como o dos 50, de requerimentos de cópias de escutas, etc., na sua maior parte, documentos oficiais confidenciais – revela-se um universo desconhecido para muitos portugueses e angolanos, e por diversos motivos, insuspeitável e, a bem dizer, inacreditável. Por outro lado, afirma-se a fibra de uma personalidade que desde que entrou para a Universidade teve de combater constantemente contra um inimigo poderosíssimo, que dia a dia o espiava e se atravessava na sua vida e na sua carreira, impedindo-o de se realizar enquanto médico e enquanto cidadão amante do seu povo e implicado no seu destino em liberdade.

    Através de organizações que criou ou integrou a sua luta tornou-se nacional. Finalmente, aparece, através duma fresta obscura, por vezes sinistra, «a história de Angola e de Portugal aqui vindas à luz do dia, mostrando-nos qual foi a luta do Povo angolano para recuperar a sua liberdade e a luta fascista do regime colonial para não perder as suas colónias», como diz Eugénia Neto. E a presidente da Fundação A. Agostinho Neto, acrescenta, dirigindo-se mais propriamente aos angolanos, grande nação de larga complexidade étnico-cultural:  «É também uma ocasião ímpar para se esclarecerem alguns factos ocorridos há mais de 60 anos na vida de António Agostinho Neto e seguir o seu percurso, e o de muitos que o acompanharam, até 1974.»

    À figura de Agostinho Neto Latitudes consagrou o nº especial 41-42 de Janeiro de 2012, e a sua grandeza exige ser integrada nesse período áureo das lutas de libertação nacional dos povos africanos, onde desempenhou o papel de principal líder angolano. Para levar todo um povo e um país de grande projecção à independência nacional, às qualidades individuais juntaram-se as de aglutinador de capacidades e de meios. O seu trajecto político, até 1975, pode dividir-se em duas fases: a portuguesa de 1949 a 1961 e a posterior no exílio, à frente do MPLA até à independência de Angola.

    Em Portugal, Agostinho Neto soube integrar a sua postura de cidadão interveniente, na acção de colectivos (MUD Juvenil, PCP, e em diversos organismos de africanos (Clube Marítimo, Casa de Estudantes do Império -CEI, etc.) que tornaram menos destruidor o assédio constante da PIDE com as sucessivas prisões (1952, 1955, 1960 e 1961) e o desterro em Cabo Verde (1960-1961), durante um período de formação política e de organização dos jovens intelectuais angolanos. E foi numa intrépida fuga clandestina num pequeno barco de recreio de Lisboa até Marrocos, pilotado por arrojados militantes do partido comunista português, que o jovem médico e a esposa com as filhas nos braços, aportaram a Tanger, e se libertaram desses esbirros a mando do ditador Salazar, em 30 de Junho de 1962 (ver o vol. 2 da presente edição). A conquista da sua liberdade acha-se assim ligada a uma das mais marcantes e intrépidas acções empreendidas pela resistência ao totalitarismo salazarista.

    Chegado a África com o título de presidente honorário do Movimento de Libertação de Angola novas e árduas tarefas o esperam para organizar a luta armada, entretanto desencadeada no interior do país, ao mesmo tempo que viaja e conquista mais apoio internacional à causa angolana. Os volumes 2 a 5 dão conta como as autoridades colonialistas portuguesas seguiram, dia a dia até serem derrubadas do poder, em 1974, toda a sua movimentação, procurando torpedeá-la, e opondo-se à sua acção, quer nos organismos internacionais, quer no terreno de guerra, quer ainda lançando a discórdia entre militantes e os diferentes sectores de opinião e os grupos de nacionalistas. O volume 4, por exemplo, insere documentação dos anos 1971 e 1972, e refere em 1971 que a UNITA atacou o MPLA no Leste !, que a URSS cessou a ajuda; a OUA deixou de reconhecer o GRAE, mas noticia também a ida de Agostinho Neto à China e à Coreia do Norte. À PIDE chegavam informações de agentes colocados em diversas cidades africanas sobre estas movimentações. Outros documentos são recolhidos pelo exército colonialista em campanhas no terreno, inclusivamente através de interrogatórios. A polícia secreta portuguesa executou vários dirigentes africanos, através de atentados, como o moçambicano Eduardo Mondlane e Amílcar Cabral; a Agostinho Neto procurou igualmente uma ocasião susceptível de eliminação física, como deixam entender as tentativas de antecipar as informações acerca das suas deslocações, que se acham minuciosamente registadas em vários documentos remetidos por espias.

    Não se trata pois de um processo vulgar. Ao contrário, a documentação agora publicada emana em grande número de organismos dum Estado que se encontrava em perseguição dum líder temível dum movimento nacional que desencadeou a luta armada de libertação nacional, reconhecida internacionalmente. Daí que a documentação agora revelada apresente uma importância excepcional, no plano do esclarecimento histórico em geral, dos métodos aplicados pelos serviços secretos portugueses, e do condicionalismo a que o dirigente angolano e a direcção do MPLA estavam submetidos, para escapar à perseguição. Na fase africana, toma-se conhecimento dum vasto painel das actividades do MPLA, e de alguns dos seus dirigentes, dentro e fora de Angola, e das formas de luta desencadeada pelo povo angolano. Enquanto as assinaturas de autores de documentos oficiais ou não e de alguns informadores revelam, do ponto de vista individual, as opções tomadas.

    As organizadoras desta notável edição, dirigentes da Fundação A. Agostinho Neto e ao mesmo tempo familiares do líder angolano, destacam a parceria que estabeleceram com os Arquivos Nacionais da Torre do Tombo de Lisboa para levar a efeito a reprodução destes documentos existentes no seu arquivo. Fruto duma inteligente e arrojada decisão, esta publicação dos arquivos do processo do Dr. Agostinho Neto, dando corpo documental público ao trajecto político do fundador da independência, que soube rodear-se de outros fiéis combatentes, a exemplo da sua alta personalidade, de homem tolerante, humanista e hábil político, não pode deixar de constituir uma forte arma de afirmação da identidade cultural de Angola.’

  • ‘A 5.ª vaga’, de Rick Yancey

    “A 5ª Vaga, o volume que dá início à trilogia com o mesmo nome, é uma obra-prima da ficção científica moderna. É um épico extremamente original, que nos apresenta um cenário de invasão extraterrestre do planeta Terra como nunca antes foi escrito ou sequer imaginado. Nesta narrativa assombrosa, uma nave extraterrestre fixa-se na órbita da terra, à vista de todos mas sem estabelecer qualquer interação. Até que, subitamente, uma gigantesca onda eletromagnética desativa todos os sistemas da Terra, e todas as luzes, comunicações e máquinas deixam de funcionar. A esta primeira vaga seguem-se outras, num crescendo de violência que devasta grande parte da humanidade. Será este o fim da existência humana sobre a Terra? Haverá ainda alguma salvação possível? Um thriller de alta voltagem, com todos os ingredientes para se tornar um grande clássico da literatura fantástica universal.”

  • “Cinder”, de Marissa Meyer

    “Com dezasseis anos, Cinder é considerada pela sociedade como um erro tecnológico. Para a madrasta, é um fardo. No entanto, ser cyborg também tem algumas vantagens: as suas ligações cerebrais conferem-lhe uma prodigiosa capacidade para reparar aparelhos (autómatos, planadores, as suas partes defeituosas) e fazem dela a melhor especialista em mecânica de Nova Pequim. É esta reputação que leva o príncipe Kai a abordá-la na oficina onde trabalha, para que lhe repare um andróide antes do baile anual.

    Em tom de gracejo, o príncipe diz tratar-se de «um caso de segurança nacional», mas Cinder desconfia que o assunto é mais sério do que dá a entender.

    Ansiosa por impressionar o príncipe, as intenções de Cinder são transtornadas quando a irmã mais nova, e sua única amiga humana, é contagiada pela peste fatal que há uma década devasta a Terra. A madrasta de Cinder atribui-lhe a culpa da doença da filha e oferece o corpo da enteada como cobaia para as investigações clínicas relacionadas com a praga, uma «honra» à qual ninguém até então sobreviveu. Mas os cientistas não tardam a descobrir que a nova cobaia apresenta características que a tornam única. Uma particularidade pela qual há quem esteja disposto a matar.”

  • “Eleanor & Park”, de Rainbow Rowell

    “Dois inadaptados. Um amor extraordinário.

     Eleanor... é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir, atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores motivos.

     Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.

     A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder.”