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2017

  • Autor em destaque mês de dezembro 2017

    Ana Teresa Pereira nasceu em 1958 no Funchal, onde vive. Frequentou um curso de guia intérprete, atividade que abandonou aos vinte e cinco anos para estudar Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa. Contudo, no final do segundo ano, abandonará também a Filosofia e regressará ao Funchal, onde se dedicará exclusivamente à prática da escrita, tendo uma já longa e variada carreira literária.  Em 1989, viu publicado o seu primeiro livro, Matar a Imagem, com o qual ganhou o Prémio Caminho Policial. Em 1990 na coleção Campo da Palavra publicou o romance As Personagens. Estreou-se na literatura infantil com A Casa da Areia e A Casa dos Penhascos, dando assim início a uma nova coleção para jovens.

    Em 2005, a obra Se nos encontrarmos de novo foi galardoada com o prémio literário atribuído pelo P.E.N. Clube Português na categoria Ficção, e, em 2006, venceu o Prémio Literário Edmundo Bettencourt, instituído pela Câmara Municipal do Funchal, com a obra A Neve. O mesmo prémio voltou a receber em 2010 com A Outra. Em 2007, a obra A Neve voltou a ser distinguida com o Prémio Máxima de Literatura. Recebeu ainda, em 2012, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores com a obra O Lago.

    Colaborou com os jornais Público e Diário de Notícias  (Funchal) e com as revistas Islenha e Margem 2  (ambas do Funchal).

    A escritora portuguesa foi escolhida no último mês de novembro como vencedora do prémio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa de 2017, organizado anualmente pelo Itaú Cultural no Brasil, com o romance Karen.’

     

    Obras publicadas em Portugal desta autora:

    Matar a Imagem (1989), As Personagens (1990), A Última História (1991), A Casa dos Pássaros (1991), A Casa da Areia (1991), A Casa dos Penhascos (1991), A Casa das Sombras (1991), A Casa do Nevoeiro (1992), A Cidade Fantasma (1993), Num Lugar Solitário (1996), Fairy Tales (1996), A Coisa que Eu Sou (1997), A Noite Mais Escura da Alma (1997), As Rosas Mortas (1998), O Rosto de Deus (1999), Se Eu Morrer Antes de Acordar (2000), Até que a Morte nos Separe (2000), O Vale dos Malditos (2000), A Dança dos Fantasmas (2001), A Linguagem dos Pássaros (2001), Intimações de Morte (2002), O Ponto de Vista dos Demónios (2002), Contos (2003), Se Nos Encontrarmos de Novo (2004), O Mar de Gelo (2005), O Sentido da Neve (2005), A Neve (2006), Histórias Policiais (2006), Quando Atravessares o Rio (2007), O Fim de Lizzie (2008), O verão Selvagem dos Teus Olhos (2008), As Duas Casas (2009), O Fim de Lizzie e Outras Histórias (2009), Inverness (2010), A Outra (2010), Os Monstros (2010), A Pantera (2011), O Lago (2011), As Longas Tardes de Chuva em Nova Orleães (2013), A Porta Secreta (2013) e Karen (2017).

     

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    A casa da areia - Cota 8POR PER

    A casa das sombras - 8POR PER

    A casa do nevoeiro - Cota 8POR PER

    A casa dos pássaros - 8POR PER

    A casa dos penhascos - Cota 8POR PER

    A cidade fantasma - Cota 87 PER

    A coisa que eu sou - Cota 83 PER

    A dança dos fantasmas -Cota 87 PER

    A estalagem do nevoeiro - Cota 83 PER

    A linguagem dos pássaros - Cota 87 PER

    A neve - Cota 83 PER

    A noite mais escura da alma - Cota 83 PER

    A outra - Cota 83 PER

    A porta secreta - Cota 83 PER

    A última história - Cota 87 PER

    As personagens - Cota 83 PER

    As rosas mortas - Cota 83 PER

    As velas da noite - Cota 83 PER

    Até que a morte nos separe - Cota 87 PER

    Intimações de morte - Cota 83 PER

    Inverness - Cota 83 PER

    Matar a imagem - Cota 87 PER

    Num lugar solitário - Cota 87 PER

    O fim de Lizzie e outras histórias - Cota 83 PER

    O mar de gelo – Cota 83 PER

    O rosto de Deus - Cota 83 PER

    O sentido da neve - Cota 83 PER

    Se eu morrer antes de acordar – Cota 83 PER

    Se nos encontrarmos de novo - Cota 83 PER

     

    https://escritores.online/escritor/ana-teresa-pereira/ , https://www.wook.pt/autor/ana-teresa-pereira/14463 e http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugues/autores/Paginas/PesquisaAutores1.aspx?AutorId=8511

  • Autor em destaque mês de novembro 2017

    Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. Nasceu em 1971, na cidade angolana de Saurimo. A sua infância foi passada em Paços de Ferreira. Licenciou-se em Direito e é pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou sete romances: Homens imprudentemente poéticos; A desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Valter Hugo Mãe recebeu os seguintes prémios: Prémio Almeida Garrett, 1999; Prémio Literário José Saramago, Fundação Círculo de Leitores, Lisboa, 2007; Grande Prémio Portugal Telecom de Literatura Melhor Romance do Ano, São Paulo, 2012.

    Obras publicadas em Portugal deste autor:

    silencioso corpo de fugao sol pôs-se calmo sem me acordar, entorno a casa sobre a cabeça, egon schielle auto-retrato de dupla encarnação, estou escondido na cor amarga do fim da tarde, três minutos antes de a maré encher, a cobrição das filhas, útero, o resto da minha alegria seguido de a remoção das almas, livro de maldições, pornografia erudita, bruno, folclore íntimo, contabilidade, o nosso reino, o remorso de baltazar Serapião, o apocalipse dos trabalhadores, a máquina de fazer espanhóis, O Filho de Mil Homens, A Desumanização, Homens Imprudentemente Poéticos, Contos de Cães e Maus Lobos, A Verdadeira História dos Pássaros, A História do Homem Calado, O Rosto, As mais belas coisas do mundo, Quatro Tesouros, O Paraíso são os Outros.

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    A desumanização - Cota 83 MAE

    A história do homem calado - Cota 8POR MAE

    A máquina de fazer espanhóis - Cota 83 MAE

    A verdadeira história dos pássaros - Cota 8POR MAE

    As mais belas coisas do mundo - Cota 8POR MAE

    Cântico negro: antologia poética - Cota 82P REG

    Contos de cães e maus lobos - Cota 83 MAE

    Estou escondido na cor amarga do fim - Cota 82P MAE

    Homens imprudentemente poéticos - Cota 83 MAE

    O apocalipse dos trabalhadores - Cota 83 MAE

    O filho de mil homens - Cota 83 MAE

    O filho de mil homens - Cota 83 MAE 

    O nosso reino - Cota 83 MAE

    O paraíso são os outros - Cota 8POR MAE

    O remorso de Baltazar Serapião - Cota 83 MAE

    O resto da minha alegria; A remoção das almas - Cota 82P MAE

    Quatro tesouros - Cota 8POR MAE

     

    in https://www.wook.pt/autor/valter-hugo-mae/23096   e https://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=627

  • Autor em destaque mês de outubro 2017

    “Kazuo Ishiguro nasceu a 8 de novembro de 1954. Mudou-se aos cinco com a família, do Japão para o Reino Unido, quando o pai foi aceite como investigador no National Institute of Oceanography, em Southampton. Foi educado numa escola de rapazes em Surrey, e após ter-se licenciado em 1978 com uma especialização em língua inglesa e filosofia na Universidade de Kent, na Cantuária, trabalhou como assistente social nos bairros mais pobres de Londres. Em 1980 obteve um mestrado em escrita criativa pela Universidade de East Anglia. Três anos depois foi incluído na lista de melhores jovens escritores britânicos organizada pela Granta, a par de Martin Amis, Ian McEwan e Salman Rushdie.

    Depois da publicação do seu primeiro romance, “As Colinas de Nagasaki”, (1982), Kazuo Ishiguro “tem sido um escritor a tempo inteiro”, como sublinhou a Academia Sueca. Longe de ser um autor prolífico, como o júri notou, a sua escrita “é marcada por uma expressão cuidadosamente contida, independentemente dos acontecimentos que retrata”. À semelhança do que viria a acontecer na sua segunda obra, “Um Artista do Mundo Transitório” (1986), editada em Portugal pela Livro Aberto, o romance de estreia tem a sua ação na cidade onde o escritor nasceu, alguns anos depois da Segunda Guerra Mundial e da devastação provocada pela bomba atómica dos EUA.

    Ishiguro tem nove livros publicados, incluindo “Os Despojos do Dia”, livro com o qual venceu o Booker Prize, em 1989 e que foi adaptado ao cinema em 1993 por James Ivory, com Anthony Hopkins e Emma Thompson como protagonistas. Outro livro que mereceu alguma projeção foi “Nunca me Deixes” (2005), um romance distópico adaptado ao cinema em 2010, contando com realização de Mark Romanek e adaptação do argumento por Alex Garland, com Carey Mulligan, Keira Knightley e Andrew Garfield nos principais papéis.

    A Relógio D’Água publicou em 1989 “As Colinas de Nagasaki”. Desde então, a obra do autor tem sido dada a conhecer ao público português pela Gradiva, sendo “Nocturnos” (2009) e “O Gigante Enterrado” (2015) os dois livros mais recentes do autor.

    Ishiguro escreveu também “Os Inconsolados” (1995, vencedor do Cheltenham Prize) e “Quando Éramos Órfãos” (2000, nomeado para o Booker Prize e para o Whitbread Prize), e entre as múltiplas distinções pela sua obra, conta com a nomeação como Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres em França, no ano de 1998.

    O Nobel da Literatura de 2017 foi atribuído a Kazuo Ishiguro e aos seus “romances de grande força emocional, que revelam o abismo da nossa ilusória sensação de conforto em relação ao mundo”, segundo a secretária permanente da Academia Sueca Sara Danius.

    Obras publicadas em Portugal deste autor: Os Despojos do Dia (1989, vencedor do Booker Prize; adaptado ao cinema), Os Inconsolados (1995, vencedor do Cheltenham Prize), Quando Éramos Órfãos (2000, nomeado para o Booker Prize), Nunca me Deixes (2005, nomeado para o Booker Prize; adaptado ao cinema), Nocturnos (2009) e O Gigante Enterrado.

    in https://www.wook.pt/autor/kazuo-ishiguro/4431 https://www.publico.pt/2017/10/05/culturaipsilon/noticia/nobel-da-literatura-para-1787807

    https://www.rtp.pt/noticias/lusa/kazuo-ishiguro-e-um-autor-de-merito-que-nao-destacaria-editor-francisco-vale_n1031646

     

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    As colinas de Nagasáqui - Cota 85 ISH

    Nocturnos: cinco histórias sobre música e o cair da noite - Cota 85 ISH

    Nunca me deixes - Cota 85 ISH

    O gigante enterrado- Cota 85 ISH

    Os inconsolados- Cota 85 ISH

    Quando éramos órfãos - Cota 85 ISH

  • Autor em destaque mês de setembro 2017

    Philip Milton Roth nasceu a 19 de Março de 1933, na cidade de Newark, no estado da Nova Jérsia.

    Ainda jovem começou a colaborar com o periódico New Republic na qualidade de crítico de cinema, ao mesmo tempo que se debruçava na escrita do seu primeiro livro, que veio a ser publicado nesse mesmo ano, com o título Goodbye, Columbus (1959). A obra constituiu uma autêntica revelação, comprovada pela atribuição do prémio literário National Book Award. Mereceu também uma adaptação para o cinema pela mão do realizador Larry Peece.

    Seguiram-se Letting Go (1962) e When She Was Good (1967), até que, em 1969, Philip Roth tornou a consolidar a sua posição como romancista através da publicação de Portnoy's Complaint (1969), obra que contava a história de um monomaníaco obcecado por sexo. O autor passou então a optar por fazer reaparecer muitas das suas personagens em diversas narrativas. Depois de The Breast (1972), o protagonista que se via transformado num enorme seio, torna a figurar em The Professor Of Desire (1977) e em The Dying Animal (2001). Um outro exemplo de ressurgência é Nathan Zuckermann, presente em obras como My Life As A Man (1975), Zuckermann Unbound (1981), I Married A Communist (1998) e The Human Stain (2000).

    Philip Roth ganhou os seguintes prémios: National Book Award, National Book Critics Circle Award, National Book Critics Circle Award, Prémio PEN/Faulkner de Ficção, National Book Award, Prémio Pulitzer de Ficção, Ambassador Book Award of the English-Speaking Union, National Medal of Arts, Prix du Meilleur livre étranger, PEN/Faulkner Award, Gold Medal In Fiction de The American Academy of Arts and Letters, WH Smith Literary Award, National Book Foundation's Award for Distinguished Contribution to American Letters, Prix Médicis étranger (França), Honorary Doctor of Letters degree da Universidade de Harvard, Sidewise Award for Alternate History, PEN/Nabokov Award, PEN/Faulkner Award, PEN/Saul Bellow Award for Achievement.

    Obras publicadas em Portugal deste autor: O escritor fantasma, A conspiração contra a América, Quando ela era boa, A mancha humana, Lição de Anatomia, Os factos, O animal moribundo, Engano, O complexo de Portnoy, Nemésis, A humilhação, Teatro de Sabbath, Pastoral Americana, Casei com um Comunista, Indignação, O fantasma sai de cena, Património e Todo-o-mundo.

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    A mancha humana - Cota 85 ROT

    Engano: romance - Cota 85 ROT

    A lição de anatomia: romance - Cota 85 ROT

    O complexo de Portnoy - Cota 85 ROT

    A mancha humana - Cota 85 ROT

    A conspiração contra a América - 85 ROT

    O animal moribundo: romance - 85 ROT

    O fantasma sai de cena: exit: romance - Cota 85 ROT

    Indignação: romance - Cota 85 ROT

    Némesis: romance - Cota 85 ROT

    Pastoral americana - Cota 85 ROT

    Traições - Cota 85 ROT

    Todo-o-mundo: romance - Cota 85 ROT

    Património: uma história verdadeira: romance - Cota 85 ROT

     

  • Autor em destaque mês de agosto 2017

    Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Começou a escrever aos 16 anos e em 1950 publicou o seu primeiro romance, “Mundo Fechado”. O reconhecimento chegaria em 1952, com a atribuição do Prémio Delfim de Guimarães ao livro “Sibila”, galardoado no ano seguinte com o Prémio Eça de Queirós.

    Estreou-se no teatro em 1958 com “O Inseparável”.

    Foi membro do conselho diretivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).

    Entre 1986 e 1987 foi Diretora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. 

    É membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo já sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).  Em Maio de 2002, Agustina Bessa-Luís, é pela segunda vez contemplada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com a obra "O Princípio da Incerteza - Joia de Família", obra que Manoel de Oliveira adaptou ao cinema com o título "O Princípio da Incerteza", e que foi exibido dias antes da atribuição deste prémio, no Festival de Cannes.

    Foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português. Outros prémios recebidos pela autora: Prémio "Adelaide Ristori", Prémio da Cidade do Porto, Prémio Seiva de Literatura, Medalha de Mérito Cultural, Prémio Bordalo de Literatura, Prémio Camões, Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema, Prémio Ricardo Malheiros, Prémio Nacional de Novelística, Prémio Ricardo Malheiros— Prémio Literário, Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção, Prémio D. Dinis, Prémio de Romance e Novela, Associação Portuguesa de Escritores, Prémio RDP Antena 1 da Literatura, Prémio da Crítica, Prémio Municipal Eça de Queirós— Prémio de Prosa de Ficção, Prémio Máxima de Literatura, Prémio Internacional União Latina.

    Obras publicadas da autora: Mundo Fechado (1948), Os Super-Homens (1950), Contos Impopulares (1951), Os Incuráveis (1956), A Sibila (1956), A Muralha (1957), O Inseparável (1958), O Susto (1958),Ternos Guerreiros (1960), O Manto (1961), O Sermão do Fogo (1963)

    Os Quatro Rios (1964), A Dança das Espadas (1965),Canção Diante de uma Porta Fechada (1966), Homens e Mulheres (1967), Santo António (1973), As Categorias (1975), As Pessoas Felizes (1975), Crónica do Cruzado Osb (1976), As Fúrias (1977), O Mosteiro (1980), O Vale Abraão (1991), O Concerto dos Flamengos (1994), Camilo. Génio e Figura (1994), Memórias Laurentinas (1996), Um Cão que Sonha (1997),O Comum dos Mortais (1998), A Quinta Essência (1999), Dominga (1999), Contemplação Carinhosa da Angústia (2000), O Princípio da Incerteza: I — Joia de Família (2001), O Princípio da Incerteza: II — A Alma dos Ricos (2002), O Princípio da Incerteza: III — Os Espaços em Branco (2003), Antes do Degelo (2004), Doidos e Amantes (2005), A Ronda da Noite (2006).

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    A brusca - Cota 83 LUI

    A corte do norte - Cota 83 LUI

    A dança das espadas: romance - Cota 83 LUI

    A memória de Giz - Cota 8POR LUI

    A monja de Lisboa - Cota 83 LUI

    A ronda da noite: romance - Cota 83 LUI

    A sibila: romance - Cota 83 LUI

    Adivinhas de Pedro e Inês - Cota 83 LUI

    Agustina por Agustina - Cota 929 LUI

    Alegria do mundo - 83 LUI

    Antes do degelo: romance - 83 LUI

    Aquário e sagitário - Cota 83 LUI

    As meninas - Cota 83 LUI

    As metamorfoses - 83 LUI

    As terras do risco: romance - Cota 83 LUI

    Cântico dos cânticos - Cota 21 LUI

    Contos impopulares - Cota 83 LUI

    Conversações com Dmitri e outras fantasias - Cota 83 LUI

    Crónica do cruzado OBS - Cota 83 LUI

    Dentes de rato - Cota 8POR LUI

    Eugénia e Silvina: romance - Cota 83 LUI

    Fama e segredo na História de Portugal - Cota 83 LUI

    Fanny Owen - Cota 83 LUI

    Florbela Espanca: biografia - Cota 83 LUI

    Joia de família: romance - Cota 83 LUI

    Memórias Laurentinas: romance - Cota 83 LUI

    Mundo fechado: novela - Cota 83 LUI

    O concerto dos flamengos: romance - Cota 83 LUI

    O Dourado - Cota 8POR LUI

    O mistério da Légua da Póvoa - Cota 83 LUI

    O mosteiro: romance - Cota 83 LUI

    O sermão do fogo: romance - Cota 83 LUI

    Ordens menores: romance - Cota 83 LUI

    Os incuráveis: romance - Cota 83 LUI

    Os meninos de ouro - Cota 83 LUI

    Os meninos de ouro: romance - Cota 83 LUI

    Party: garden-party dos Açores: diálogos - Cota 83 LUI

    Prazer e glória: romance - Cota 83 LUI

    Santo António: biografia - Cota 83 LUI

    Um bicho da terra: romance - Cota 83 LUI

    Um cão que sonha: romance - Cota 83 LUI

    Vale Abraão: romance - Cota 83 LUI

    Vento, areia e amoras bravas: (dentes de rato-II parte) - Cota 83 LUI

  • Autor em destaque no mês de julho 2017

    Manuel Alegre nasceu a 12 de maio de 1936. À exceção dos primeiros estudos, feitos em Águeda, frequentou diversos estabelecimentos de ensino: em Lisboa, no Cartaxo, em São João da Madeira, e depois foi para o Porto, concluindo os estudos secundários no Liceu Central Alexandre Herculano. Aí fundou, com José Augusto Seabra, o jornal Prelúdio. Em 1956 é admitido na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

    Pouco depois entra nos grupos de oposição de estudantes ao salazarismo.

    É chamado em 1961 a cumprir serviço militar e no ano seguinte é mobilizado para Angola, onde é preso pela PIDE. Regressado a Portugal, é-lhe fixada residência em Coimbra. Em 1964, exila-se em Paris onde é eleito para um cargo na Direção da Frente Patriótica de Libertação Nacional, presidida por Humberto Delgado. Locutor da emissora de rádio A Voz da Liberdade, difunde conteúdos de apoio aos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas e contra o regime salazarista.

    Entretanto os seus dois primeiros livros, Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), são apreendidos pela censura, mas cópias manuscritas ou dactilografadas circulam de mão em mão, clandestinamente. Poemas seus, cantados, entre outros, por Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire e Luís Cília tornam-se emblemas da luta clandestina.

    Em 1968, afasta-se do Partido Comunista Português para aderir à Ação Socialista Portuguesa, embrião do Partido Socialista.

    Em 2006 foi candidato independente às eleições presidenciais, tendo obtido mais votos que Mário Soares, então candidato oficial do PS. Após essas eleições funda o Movimento de Intervenção e Cidadania.

    Em 2009 cessa o seu último mandato como deputado à Assembleia da República, após 34 anos no Parlamento, e no ano seguinte, anuncia a sua candidatura às eleições presidenciais de 2011, conseguindo o apoio do PS, do BE, do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, bem como dos dirigentes do MIC.

    Prémios recebidos: Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1998); Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1998); Grande Prémio de Poesia APE/CTT (1998); Prémio Pessoa (1999); Prémio Fernando Namora (1999); Prémio de Literatura Infantil António Botto; Prémio D. Dinis (2007); Grande Prémio Vida Literária (2016); Grande Prémio de Literatura (2016) e Prémio Camões (2017).

    Obras publicadas:

    Praça da Canção (1965); O Canto e as Armas (1967); Um Barco para Ítaca (1971); Coisa Amar (Coisas do Mar) (1976); Nova do Achamento (1979); Atlântico (1981); Babilónia (1983); Chegar Aqui (1984); Aicha Conticha (1984); Jornada de África (1989); O Homem do País Azul (1989); A Rosa e o Compasso (1991); Com que Pena — Vinte Poemas para Camões (1992); Sonetos do Obscuro Quê (1993); Coimbra Nunca Vista (1995); Alma (1995); As Naus de Verde Pinho (1996); Alentejo e Ninguém (1996); Che (1997); Pico (1998); Senhora das Tempestades (1998); A Terceira Rosa (1998);E alegre se fez triste (1999); Uma Carga de Cavalaria (1999); Livro do Português Errante (2001); Cão Como Nós (2002); Rafael (2003); Barbi-Ruivo, O meu primeiro Camões (2007); Nambuangongo, Meu Amor (2008); Sete Partidas (2008); O Príncipe do Rio (2009); As Naus de Verde Pinho: Viagem de Bartolomeu Dias contada à minha filha Joana (2015).

     

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    A Terceira Rosa – Cota 83 ALE

    Alentejo e ninguém - Cota 82P ALE

    Alma: romance - Cota 83 ALE

    As naus de verde pinho: viagem de Bartolomeu Dias contada à minha filha Joana - Cota 8POE ALE

    Atlântico - Cota 82P ALE

    Babilónia - Cota 82P ALE

    Bairro ocidental - Cota 82P ALE

    Barbi-Ruivo: o meu primeiro - Cota 8POE CAM

    Cão como nós: novela - Cota 83 ALE

    Che - Cota 82P ALE

    Coimbra nunca vista - Cota 82P ALE

    Com que pena: vinte poemas para Camões - Cota 82P ALE

    Contra a corrente - Cota 83 ALE

    Doze naus - Cota 82P ALE

    Jornada de África: (romance de amor e morte do Alferes Sebastião) - Cota 83 ALE

    Livro do português errante - Cota 82P ALE

    O canto e as armas - Cota 82P ALE

    O Homem do País Azul: contos - Cota 83 ALE

    O miúdo que pregava pregos numa tábua: novela - Cota 83 ALE

    O príncipe do rio - 8POR ALE

    O quadrado: contos - Cota 83 ALE

    Obra poética - Cota 82P ALE

    País de abril: uma antologia - Cota 82P ALE

    Praça da canção - Cota 82P ALE

    Rafael: romance - Cota 83 ALE

    Senhora das Tempestades - Cota 82P ALE

    Sete sonetos e um quarto - Cota 82P ALE

    Sonetos do obscuro quê - Cota 83 ALE

    Tudo é e não é: romance - Cota 83 ALE

    Um barco para Ítaca - Cota 83 ALE 

    Uma carga de cavalaria - Cota 83 ALE

    Uma estrela - Cota 8POR ALE

    Uma outra memória: a escrita, Portugal e os camaradas dos sonhos - Cota 83 ALE

    Vinte poemas para Camões - Cota 82P ALE  

  • Autor em destaque no mês de junho 2017

    Maria Teresa de Mascarenhas Horta Barros GOIH nascida em Lisboa em 1937 é uma escritora, jornalista e poetisa portuguesa.

    Frequentou a Faculdade de Letras da capital, tendo pertencido ao grupo de Poesia 61 e colaborado em diversos jornais e revistas. Foi dirigente do ABC Cine-Clube e militante ativa nos movimentos de emancipação feminina, tendo feito parte do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, as Três Marias. Em conjunto lançaram o livro "Novas Cartas Portuguesas", que, na época, gerou forte impacto e contestação.

    Publicou diversos textos em jornais como Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras e Artes, tendo sido também chefe de redação da revista Mulheres. Esta revista, um projeto pessoal de Maria Teresa Horta, consistiu num projeto feminista, de forte cunho essencialista.

    A 8 de março de 2004 foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio. Foi galardoada com o Prémio D. Dinis 2011 da Fundação Casa de Mateus pela sua obra As Luzes de Leonor. Em 2017 venceu o prémio de Melhor Livro de Poesia Sociedade Portuguesa de Autores.

    Obras publicadas:

    Espelho Inicial (1960), Tatuagem (1961), Cidadelas Submersas (1961),Verão Coincidente (1962), Amor Habitado (1963), Candelabro (1964), Jardim de Inverno (1966),Cronista Não é Recado (1967), Minha Senhora de Mim (1967), Ambas as Mãos sobre o Corpo (1970), Novas Cartas Portuguesas (1971) (obra conjunta), Ana (1974), Educação Sentimental (1975), As Mulheres de Abril (1976), Poesia Completa I e II (1960-1982) (1982), Os Anjos (1983), Minha Mãe, Meu Amor (1984), O Transfer (1984), Ema (1984),Rosa Sangrenta (1987), Antologia Poética (1994), A Paixão Segundo Constança H. (1994), Destino (1998), Só de Amor (1999), A Mãe na Literatura Portuguesa (1999), Antologia Pessoal - 100 Poemas (2003), Inquietude (2006), Les Sorcières - Feiticeiras (2006) edição bilingue, Cem Poemas + 21 inéditos (2007), Palavras Secretas (Antologia) (2007), Poemas do Brasil (2009), Poesia Reunida (1960-2006) (2009), As Luzes de Leonor (2011), As Palavras do Corpo (Antologia de poesia erótica) (2012), Poemas para Leonor (2012), A Dama e o unicórnio (2013), Meninas (2014), Ambas as mãos sobre o corpo (2014), Minha Senhora de Mim (2015), Anunciações (2016) e Ema (2017).

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    A dama e o unicórnio - Cota 82P HOR

    A paixão segundo Constança H. - Cota 83 HOR

    Ambas as mãos sobre o corpo - Cota 83 HOR

    As palavras do corpo (antologia de poesia erótica) - Cota 82P HOR

    Candelabro - Cota 83 HOR

    Destino - Cota 82P HOR

    Ema: romance - Cota 83 HOR

    Minha senhora de mim - 82P HOR

    Mulheres de Abril - Cota 82P HOR

    Novas cartas portuguesas - Cota 83 BAR

    Poemas para Leonor - Cota 82P HOR

    Poesia reunida - Cota 82P HOR

  • Autor em destaque no mês de maio 2017

    Armando Baptista Bastos nasceu a 27 de Fevereiro de 1934 no Bairro da Ajuda, em Lisboa, e faleceu já no decorrer deste mês de maio.

    Enquanto estudante, passou pela escola António Arroio e, mais tarde, pelo Liceu Francês. Profissionalmente trabalhou, primeiro, no jornal O Século, sendo posteriormente, apenas com 19 anos, nomeado subchefe de redação d’O Século Ilustrado.

    Armando Baptista Bastos, ainda como jornalista, escreveu em alguns dos mais importantes jornais e revistas em Portugal: República, O Diário, Almanaque, Seara Nova, Sábado, sendo, também, o redator em Lisboa da agência de notícias France Press. A sua passagem por todas estas redações foi, quase sempre, curta. Não o foi no Diário Popular, onde trabalhou vinte e três anos, de 1965 até 1988 — tendo as suas reportagens, crónicas ou, sobretudo, entrevistas, sido certo dia descritas pelo também jornalista Adelino Gomes como de “um estilo inconfundível”. Baptista Bastos foi ainda fundador do semanário O Ponto.

    Como cronista foi-o até março deste ano no Jornal de Negócios e no Correio da Manhã. Passou pelas páginas do Diário de Notícias, Jornal de Notícias, A Bola, Jornal de Letras, Expresso, Público, Diário Económico e Jornal do Fundão, sendo, também, dele um sem-número de crónicas radiofónicas na Antena 1, Rádio Comercial e, sobretudo, na TSF, onde foi o primeiro comentador da rubrica “Crónicas de Escárnio e Maldizer”. Recebeu inúmeros prémios, dos quais se referem os seguintes: Prémio Feira do Livro (1966), Prémio Artur Portela (1978), Prémio Nacional de Reportagem/Prémio Gazeta 1985, Prémio Casa da Imprensa (1986), Prémio «O Melhor Jornalista do Ano» (1980 e 1983), Prémio Pen Clube (1987) e Prémio Cidade de Lisboa (1987).

    Obras publicadas: As Palavras dos Outros, 1969; Cidade Diária, 1972; Capitão de Médio Curso, 1977; Caminho e Outros Poemas, 1951; O Secreto Adeus, 1963; O Passo da Serpente, 1965; Cão Velho Entre Flores, 1973; Viagens de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura, 1981; Elegia para um Caixão Vazio, 1984; A Colina de Cristal, 1987; Um Homem Parado no Inverno, 1991; O Cavalo a Tinta-da-China, 1995; O Cinema na Polémica do Tempo, 1959; O Filme e o Realismo: sete ensaios em busca de uma expressão, 1963.

     

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    A bolsa da avó Palhaça - Cota 8POR BAS A colina de cristal - Cota 83 BAS

    As bicicletas em Setembro - 83 BAS As palavras dos outros - Cota 83 BAS Cão velho entre flores - Cota 83 BAS Elegia para um caixão vazio - Cota 83 BAS

    José Saramago: aproximação a um retrato - Cota 82 SAR No interior da tua ausência - Cota 83 BAS

    O cavalo a tinta-da-china - Cota 83 BAS O passo da serpente - Cota 83 BAS O secreto adeus - Cota 83 BAS Viagem de um pai e de um filho pelas ruas da amargura - Cota 83 BAS

  • Autor destaque no mês de abril 2017

    Fernando Campos nasceu em 1924 em Águas Santas, concelho da Maia, nos arredores do Porto, e faleceu em 2017, em Lisboa. Estudou em Coimbra onde se licenciou em Filologia Clássica e foi professor no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa.

    Licenciado em Filologia Clássica, docente durante vários anos, Fernando Campos estreou-se tarde no romance, aos 62 anos, precisamente com "A Casa do Pó", em 1986, que continua a ser uma das obras mais conhecidas do autor, com mais de uma dezena de edições.

    Depois deste romance, que lhe tomou mais de uma década de pesquisa e escrita, Fernando Campos publicou mais de uma dezena de obras, entre as quais “O homem da máquina de escrever”, “O pesadelo de Deus”, “Psciché”, “A esmeralda partida”, “A sala das perguntas”, sobre Damião de Góis, e “O cavaleiro da águia”.

    Já em 2001 apresentou o romance “...que o meu pé prende...”, antes de voltar às obras históricas, dois anos depois, com “O Prisioneiro da Torre Velha”. Este último livro aborda a vida de D. Francisco Manuel de Melo, soldado, escritor e diplomata que viveu entre 1608 e 1666, durante o período em que Espanha dominou Portugal (1580-1640). Fernando Campos já tinha a ideia de escrever sobre D. Francisco Manuel de Melo desde os tempos de estudante em Coimbra, numa altura em que a convite do professor Correia de Oliveira trabalhou num projeto de edição crítica das Cartas Familiares de D. Francisco. Em 2005, lançou “O Cavaleiro da Águia”, um romance histórico que tem como protagonista D. Gonçalo Mendes da Maia, conhecido por Lidador.

    Em 2011 publicou “A rocha branca”, biografia romanceada da poetisa Safo, e, um ano depois, “Ravengar”, o último romance, pela Alfaguara, a editora pela qual republicou várias obras, de forma cronológica.

    Filho do pintor Alberto da Silva Campos, Fernando Campos deixa ainda monografias e obras didáticas e uma colaboração regular com o Jornal de Letras Artes e Ideias.

    Tem obra traduzida para alemão, francês e italiano.

     

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

     

    ...que o meu pé prende... - Cota 83 CAM A casa do pó - Cota 83 CAM A esmeralda partida - Cota 83 CAM A loja das duas esquinas - Cota 83 CAM A sala das perguntas: contos - Cota 83 CAM O cavaleiro da águia - Cota 83 CAM O homem da máquina de escrever - Cota 83 CAM O lago azul - Cota 83 CAM O pesadelo de Deus - Cota 83 CAM Psiché - Cota 83 CAM Viagem ao ponto de fuga: contos - Cota 83 CAM

     

  • Autor em destaque mês de março 2017

    Adília Lopes, poetisa, cronista e tradutora, é o pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, nascida em Lisboa a 20 de abril de 1960. Tem vivido sempre nesta cidade e na mesma casa, habitada pela família de sua mãe, desde 1916.

    Adília Lopes começou por frequentar dois colégios de freiras, no ensino primário, e acabou por frequentar Física, na Faculdade de Ciências de Lisboa, licenciatura que abandonou, quase completa, devido a uma psicose esquizo-afetiva, doença da qual sempre falou abertamente, fosse na sua poesia, crónicas, conferências ou entrevistas a meios de comunicação social. Deixou de estudar por conselho médico e começou a escrever com o intuito de publicar.

    No ano de 1983 concorre a um Prémio de Prosa da APE, para o qual um amigo lhe sugere o pseudónimo por que ficará conhecida, e envia poemas para a editora Assírio & Alvim, que remete dois deles para o seu Anuário de Poesia: Autores não Publicados de 1984. Começa uma nova licenciatura, de Literatura e Linguística Portuguesa e Francesa (1983-1988), na Faculdade de Letras de Lisboa, e publica o seu primeiro livro de poemas em edição de autor, Um jogo bastante perigoso (1985). O primeiro poema do livro evoca Esther Greenwood, a narradora de Câmpanula de vidro – um romance autobiográfico onde a poetisa norte-americana Sylvia Plath refletiu a depressão profunda que a afetou.

    Em 1999 foi atribuída, uma bolsa de criação literária do IPLB (Instituto Português do Livro e das Bibliotecas), apoio que lhe permitiu trabalhar para o teatro e «arrumar» a sua «arca» de dispersos e inéditos. A bolsa permitiu ainda a publicação de três livros, sendo Sete rios entre campos, provavelmente, a obra mais autobiográfica de Adília Lopes.

    Em 2000 publica Obra, a reunião da sua poesia e, em 2009, Dobra, que amplia a edição anterior com o que foi publicado entretanto, tal como de resto acontece com a presente edição (2014), aumentada e revista.

    Tem colaborado em diversos jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro, com poemas, artigos e poemas traduzidos.

     

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

    Sete rios entre campos - Cota 82P LOP

    Dobra: poesia reunida: 1983-2014 - Cota 82P LOP

    O poeta de Pondichéry - Cota 82PJ LOP

    Caras baratas: antologia - Cota 82P LOP

    Capilé -Cota 82P LOP

  • Autor em destaque mês de fevereiro 2017

    Chico Buarque de Holanda (1944) é músico, dramaturgo e escritor brasileiro.

    Nasceu no Rio de Janeiro e é filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e da pianista Maria Amélia Cesário Alvim. Em 1946 a família muda-se para São Paulo, onde o seu pai é nomeado diretor do Museu do Ipiranga. Em 1953, Chico e a família vão morar para Itália, onde Sérgio Buarque vai dar aulas na Universidade de Roma. De volta a São Paulo, Chico, já mostrando interesse pela música, compõe "Umas Operetas" que cantava com as irmãs. A música fazia parte do seu dia-a-dia.

    Revelou-se ao público quando ganhou, com a música "A Banda", interpretada por Nara Leão, o primeiro Festival de Música Popular Brasileira.

    Durante o regime militar teve várias músicas censuradas e foi ameaçado, exilando-se em Itália em 1969. As suas canções denunciavam aspetos sociais e culturais da época. Chico Buarque foi casado com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia, Helena e Luiza.

    Nos últimos anos Chico Buarque dedicou-se por longos períodos à ficção. Numa das suas passagens por terras portuguesas (maio de 1997), o autor deu conta da sua vontade de mostrar o "Brasil real", participando designadamente no lançamento do livro de Sebastião Salgado sobre o Movimento dos Sem-Terra.

    Em 2017 venceu o prémio Roger Caillois pelo conjunto da sua obra.

     

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

     

    As cidades – Cota 0BCD212 BUA

    Benjamim – Cota 83B BUA

    Budapeste: romance – Cota 83B BUA

    Chapeuzinho amarelo – Cota 8POR-B BUA

    Chico ao vivo – Cota 0BCD5417 BUA

    Construção – Cota 0BCD177 BUA

    Estorvo – Cota 83B BUA

    Meus caros amigos – Cota 0BCD1569 BUA

    O cronista – Cota 0BCD164 BUA

    O irmão alemão – Cota 83B BUA

    O malandro – Cota 0BCD2191 BUA

    Personalidade – Cota 0BCD5244 BUA

     

  • Autor em destaque mês de janeiro 2017

    José Tolentino de Mendonça nasceu em 1965. É poeta, sacerdote e professor, na Ilha da Madeira. Doutorado em Teologia Bíblica, em Roma, volta para Lisboa onde ingressa na Universidade Católica Portuguesa, onde foi capelão e onde lecionou as disciplinas de Hebraico e Cristianismo e Cultura. Aí se doutorou em Teologia Bíblica, tornando-se professor auxiliar. Dirigiu até ao ano de 2014 o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, de que foi o primeiro Diretor e a revista Didaskalia, editada pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa. Em dezembro de 2011 foi nomeado consultor do Conselho Pontifício da Cultura para um primeiro mandato, e em 2016 voltou a sê-lo para um segundo. Passou o ano académico de 2011-12, como Straus Fellow, na New York University, integrando uma equipa de investigadores-convidados, empenhados no estudo do tema “Religião e Espaço Público”. Em 2012 foi designado para um primeiro mandato como Vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, e em 2016 começou um segundo mandato. Editou o seu primeiro livro de poesia Os Dias Contados, em 1990 e, desde então, tem diversificado a sua obra como poeta, ensaísta e tradutor. Assim, em 1997 traduziu Cântico dos Cânticos, em 1994 editou o ensaio As Estratégias do Desejo: Um Discurso Bíblico Sobre a Sexualidade, em 1997 Longe Não Sabia, em 1998 A que Distância Deixaste o Coração e, finalmente, o livro de poesia De Igual Para Igual.

    Em 2016 a sua obra de cronista foi distinguida com o prémio APE e a sua obra poética com o Prémio Teixeira de Pascoaes.

     

    No fundo documental da Biblioteca pode encontrar os seguintes títulos:

     

    A construção de Jesus: a surpresa de um retrato – Cota 21 MEN

    A estrada branca - Cota 82P MEN

    A leitura infinita: a bíblia e a sua interpretação - Cota 21 MEN

    A mística do instante: o tempo e a promessa - Cota 21 MEN

    A noite abre meus olhos : [poesia reunida] - Cota 82P MEN

    A papoila e o monge - Cota 82P MEN

    A que distância deixaste o coração - 82P MEN

    As estratégias do desejo: um discurso bíblico sobre a sexualidade - Cota 83 MEN

    Baldios - Cota 82P MEN

    Longe não sabia - Cota 82P MEN

    Nenhum caminho será longo: para uma teologia da amizade - Cota 21 MEN

    O estado do bosque - Cota 83 MEN

    O hipopótamo de Deus: quando as perguntas que trazemos valem mais do que as respostas provisórias que encontramos - Cota 21 MEN

    O tesouro escondido para uma arte da procura interior - Cota 21 MEN

    Pai-Nosso que estais na Terra: o Pai-nosso aberto a crentes e a não-crentes - Cota 21 MEN

    Perdoar Helena - Cota 83 MEN