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Família dos Investigadores II

  • A investigação não tem idades e a avó é um bom exemplo disso. Ela adora rodear-se de papéis e passá-los a pente fino com a sua super ferramenta de trabalho: a lupa. Não há documento que lhe escape e palavra que não decifre e é isso que tanto a entusiasma. Toda a família sabe que a avó passa o dia no Arquivo, a falar sozinha ou, segundo ela, a dialogar com os documentos.

  • O avô vive no mundo dele. Está sempre muito concentrado e atento na leitura dos documentos. São muitos anos a investigar em arquivos e, por isso, costuma dizer que "trata os documentos por tu". Adora tirar notas em fichas amarelas, arquivando-as em várias caixas que tem em casa. Quando alguém quer saber alguma informação sobre documentos recorre sempre ao avô que é um verdadeiro sabichão.

  • Onde existem fotografias está também a "pegada" da mãe. Ela conhece todos os arquivos fotográficos do país e o que cada um deles tem como colecções. Adora fotografias com paisagens, festas, jogos, mas do que ela mais gosta são os retratos antigos. Para a mãe, as fotografias têm muita informação para o seu trabalho de investigação, repetindo vezes sem conta que "uma imagem vale mais que mil palavras".

  • 5, 4, 3, 2, 1 e o filme vai começar. Sempre que o pai entra na "sala dos microfilmes" avisa-nos, em jeito de brincadeira, que vai ao cinema. De bobines na mão, coloca-as na máquina para ver as películas, onde estão os documentos microfilmados. Segundo o pai, um rolo pode ter centenas de documentos e se for bem guardado pode durar até 500 anos.
    Mesmo no escuro o pai não adormece e vai passando os rolos de microfilme pela máquina, ora para a direita, ora para a esquerda.

     

  • A filha sempre adorou investigar. Desde muito cedo, em bebé, quando apenas dizia "gu gu dá dá", já tentava descobrir e saber mais sobre tudo à sua volta. Hoje, faz imensas pesquisas no seu tablet em busca de respostas às suas perguntas. Até ao momento já fez várias pesquisas para os seus trabalhos de casa e já é uma craque em investigação. É caso para se dizer: investigadora um dia investigadora para sempre.

  • O bichinho da investigação corre no sangue desta família e o filho sai aos seus. Como diz o ditado popular "filho de peixe sabe nadar".
    O filho troca, muitas vezes, os jogos de consola por uma boa investigação a partir dos documentos de arquivo. No seu computador já tem bases de dados de fazer corar muitos adultos. É um verdadeiro investigador com informação para "dar e vender"!